(Créditos da imagem: Nasa / Reprodução)
Ha 51 anos, em 20 de julho de 1969, o astronauta Neil Armstrong proferiu uma frase histórica ao pisar na Lua pela primeira vez:
“…é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para humanidade”.
Se observarmos apenas o passo que o astronauta dá na superfície lunar, é algo comum, normal, um passo como tantos outros. Mas o contexto por trás desse simples passo foi e é algo gigantesco. Por tudo que envolveu antes, de tempo, recursos, pesquisas, treinos, investimentos, etc. e por tudo que possibilitou depois à nível de progresso cientifico.
Fazendo uma analogia com eventos da nossa vida, quantos passinhos nós damos que parecem tão insignificantes, mas se não tivessem sido dados, ou se não os dermos, muda totalmente nossa realidade?
Também algo comum hoje em dia, infelizmente, nos meios de comunicação. No intuito de influenciar e manipular a opinião publica, propagam “verdades” fragmentadas e irreais, totalmente fora de contexto. Isso induz e confunde as pessoas, que ainda acreditam na imparcialidade da mídia.
Daí a importância de conseguirmos sempre visualizar o quadro mais amplo, o tapete todo, não apenas um ponto, ou uma pincelada.
No que se trata do nosso progresso como seres humanos, ter em conta que cada conquista depende de um único passo, que na sequência terá outro passo, e mais outro, e mais outro… e chega um momento que dá para olhar e dizer: UAU! Olha só o que consegui! Cheguei onde queria, ou mais longe do que pensava!
Nunca se olhe fora do contexto de sua vida. Nem ao que vê propagado por aí.
Nem se iluda com promessas de conquistas fáceis em qualquer área.
Muito menos se compare a vida e conquistas dos outros, se sentindo menor.
Você não sabe quanto tempo levou para a pessoa chegar a ser ou conquistar o atual estado em que se encontra. Quantos desafios teve que enfrentar, quantas dores, quantos tombos, quantas duvidas, investimentos , autoconhecimento…etc.
O palco, onde aparecem as glórias, é a pontinha do iceberg; para a cortina abrir e o mundo ver, foi preciso ficar mergulhado na escuridão do anonimato a maior parte do tempo.