Na Idade Média os ataques e invasões eram físicos.
Provocavam guerras, confrontos e mortes.
Vencia o mais forte.
E como canta ABBA, The Winner takes it all…
O vencedor leva(va) tudo!
Hoje, quando pisamos nestes espaços ficamos admirados com a grandeza das
construções, que eram projetadas, além de moradias, para proteção.
Nossa época é de invasões de outra ordem, bem sutil.
São as invasões de privacidade, não física, mas psicológica.
Bem mais desafiantes para proteção, que causam transtornos quase imperceptíveis a “olho
nú”.
Os fortes medievais hoje de nada adiantariam, pois
não são as paredes físicas que irão nos proteger.
Nossa época de excessos de muitas ordens nos pedem muros de discernimento para
conhecer e reconhecer os invasores.
Quando perdemos o senso de identidade e tudo vira uma massa homogênea, reaver o
equilíbrio pode se tornar uma tarefa complicada requerendo auxílio externo.
Percebo muito sofrimento por absoluta falta de clareza pessoal, quando existe uma
identificação excessiva com o coletivo.
Quem sou eu???
Só podemos de fato contribuir com o coletivo, se soubermos manter a nossa peculiaridade
e individualidade.
Isso requer autoconhecimento, autocontrole e autodeterminação.